Caminhei sem rumo, sem destino. Atrás dos coelhitos e dos esquilos que cruzaram o meu caminho. Até uma raposa manhosa me convidou a segui-la. Estes passeios transportam-me para um estado de deslumbramento que ameniza as tristezas que por vezes ensombram a minha alma. Quando volto, venho plena de amor. Que fantástico seria se cada um de nós tivesse a coragem de rebentar as amarras e partir sem rumo para se poder encontrar nas florestas da vida. Como eu gostava que pudesse ser sempre assim. Mesmo parada poder caminhar sempre na direcção daquilo que me aquece o coração que me traz a paz.